O controle da dor faz parte do cotidiano de todos profissionais de saúde, inclusive e com muita frequência da área odontológica. Muitas doenças odontológicas manifestam-se através do sintoma dor e englobam um segmento denominado Dores Orofaciais. Entretanto, estas patologias têm múltiplas origens, são frequentemente difusas e, embora sejam principalmente de origem local, também podem ser decorrentes de outras estruturas cranianas e cervicais. Variam da conhecida dor de dente à incapacitante neuralgia do trigêmio. Neste sentido, estes problemas exigem diagnóstico preciso, quer para o seu tratamento, quer para o controle da dor, devendo ser reconhecidos para o diagnóstico diferencial de cefaléias e dores craniofaciais, por exemplo.
As dores orofaciais odontológicas são oriundas de doenças ou distúrbios funcionais que envolvem o aparelho mastigatório, particularmente a cavidade oral, dentes, maxilares, articulação temporomandibular (ATM) e os músculos da mastigação. Dessas estruturas se originam as causas mais comuns das dores orofaciais. Conhecer as características dessa área é indispensável aos cirurgiões dentistas, e necessária aos médicos e outros profissionais que atuam nos segmentos crânio-cérvico-facial, ou que tratam pacientes com dor crônica. A mandíbula participa ativamente nestes transtornos, porém é um osso único movimentado por duas articulações diatrodiais (articulações temporomandibulares- ATM), o que torna essa estrutura móvel bem específica e nem sempre fácil de compreender funcionalmente, principalmente quando o segmento craniofacial é afetado por doenças.
Neste sentido é fundamental que se faça o correto diagnóstico sobre a doença que o paciente tem e para ter o sucesso no tratamento, este deve ser feito de preferência por um especialista da área – Dor orofacial e Disfunção Temporomandibular.
Dra Cláudia Aparecida de Oliveira Machado
Especialista em Dor Orofacial e DTM / Odontopediatria/ Ortopedia Funcional dos Maxilares e Odontologia do Sono
RC Odontologia Especializada
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